Alunos da extensão da escola estadual Batista Acioly fazem protesto por causa das condições precárias do prédio

Os estudantes alegam que o espaço lhes oferece risco de vida

(Fotos: cortesia).

Os alunos da extensão da escola estadual Dr. Batista Acioly, situada à Praça Guedes de Miranda, no centro da cidade de Maragogi, realizaram um protesto na manhã dessa terça-feira, 30. A manifestação pacífica percorreu as principais ruas da cidade e contou com a presença de dezenas de estudantes, apesar da chuva que não cessava. O protesto teve a finalidade de chamar a atenção para as condições físicas precárias do prédio e para informar que decidiram paralisar os estudos no local.

“O local há tempo deixou de nos oferecer segurança”, denuncia o estudante Gabriel Cristian, do primeiro ano do Nível Médio. “Há infiltrações, mofo, morcegos, ratos, matagal, e quando chove, inunda tudo.” Outra representante do movimento, Maria Albertina, também do primeiro ano do Ensino Médio, alega sofrer de problemas alérgicos, e, por conta do ambiente desfavorável, tem seus sintomas de rinite e asmáticos agravados.

O prédio é um casarão do século passado. Foi alugado ao Governo do Estado anos atrás, quando passou por uma reforma e foi adaptado para receber alunos do Ensino Médio e do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Tem quatro salas de aula e funciona nos três períodos.  

Segundo os alunos, foi-lhes prometido uma escola nova há algum tempo. “Falaram até que haviam doado um terreno para esse fim, lá perto do Fórum (às margens da Rodovia AL 101 Norte), e até agora, nada”, diz Krisllayne Vitória, que também cursa o primeiro ano do Nível Médio. “A informação que temos é de que esse terreno teria um prazo para a construção ser erguida, e, como o prazo acabou e nada foi feito, não existe mais terreno.”

Enquanto não se acha uma solução definitiva, os alunos querem estudar um ambiente que não lhes ofereça risco de vida. De acordo com eles, a direção sugeriu o prédio do antigo Ifal (Instituto Federal de Alagoas), localizado na AL 101 Norte, em Maragogi. “Só que aí esbarra noutro problema: os alunos que estudam de manhã teriam que ser transferidos  para outros horários, pois o local está disponível apenas à tarde e à noite”, diz Daniele Silva, do EJA. “Pela manhã, ali funciona a UAB (Universidade Aberta do Brasil). E alguns estudam pela manhã porque trabalham de tarde e de noite.”

A direção da escola tem reunião marcada com os pais dos alunos para a próxima sexta-feira, 2.

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